Receita de Tartelete de Frutas Vermelhas

Acho que já deu para notar que eu amooo frutas vermelhas, né?! Sempre, desde criança, fui louca por morangos. Depois que eu conheci mirtilo então… foi amor à primeira vista! ❤ Adoro todas, sem exceção! E apesar de, geralmente, serem meio carinhas por aqui (mesmo durante a safra), eu sempre dou um jeitinho de comprá-las (sempre orgânicas), pois além de serem a minha paixão, elas ainda são super ricas em nutrientes (veja aqui neste post).

Outro alimento que eu curto demais é o coco! Tanto o verde quanto o seco… vai quase como água aqui em casa rsrs… O coco é rico em gorduras saturadas e, ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, essas gorduras não entopem artérias e nem são as vilãs do aumento de peso. A gordura do coco é facilmente utilizada como energia pelo nosso corpo (excelente para o pré-treino, por exemplo), e ainda ajuda a modular nosso sistema imunológico. Além do fato de que a polpa do coco é riquíssima em fibras né? Ou seja, contribui para o funcionamento intestinal e gera uma super saciedade.

Enfim, toda essa explicação é para dizer que juntei essas duas paixões e fiz essa tartelete que, simplesmente, ficou maravilhosa! Além de deliciosa, ela é bastante nutritiva: é uma ótima fonte de proteínas vegetais (presentes nas amêndoas), gorduras naturais e saudáveis do coco, é praticamente low carb (pois é adoçada com pouca quantidade de uvas passas, água de coco e geléia sem açúcar) e ainda é muito rica em antioxidantes! E apesar de precisar de um planejamento e pré-preparo, é uma receita fácil e sem maiores segredos (e nem vai ao forno).

Segue a receita:

Ingredientes:

Base:

  • 3/4 de xícara de amêndoas cruas hidratadas por no mínimo 8h (em temperatura ambiente, porém no escuro)
  • 3/4 de xícara de coco seco ralado
  • 1/2 xícara de uva passa branca
  • uma pitada de sal marinho
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco líquido (se estiver sólido, derreta em banho maria)

Recheio:

  • 1 xícara de polpa de coco verde – utilizei a polpa de 1 coco (100g)
  • 1/4 de xícara de água de coco
  • 20 morangos (deixe alguns para a decoração)
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco líquido
  • 2 colheres de sopa de geléia de mirtilo, de preferência sem açúcar (utilizei uma orgânica da marca Carraro, na qual os ingredientes são apenas mirtilo e maçã, sem nada de açúcar ou outros ingredientes artificiais)
  • suco de 1/2 limão 
  • uma pitada de sal marinho

Utensílios:

  • Processador de alimentos
  • Forminhas de tarteletes ou de bolo com fundo falso
  • Geladeira

 

*Veja observações e possíveis substituições ao final da receita

 

Modo de Preparo:

Primeiramente faça a base:

Coloque no processador o coco e as amêndoas e bata até virar uma farofa. Adicione as uvas passas, o óleo de coco derretido e uma pitadinha de sal marinho. Bata até começar a aglutinar os ingredientes. Quando você conseguir fazer bolinhas com a massa, está pronta.

Unte as forminhas com óleo de coco. Coloque a massa nas forminhas com o auxílio de uma colher (talvez seja preciso apalpar com os dedos para dar o formato ideal). Leve à geladeira por umas duas horas, ou ao congelador por 30 minutos.

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Massa nas forminhas

Enquanto isso, faça o recheio:

Processe ou liquidifique a polpa do coco com a água e uma parte dos morangos (utilizei uns 15 nessa primeira parte) até virar um creme. Adicione a geléia, o suco de limão, o óleo de coco e o sal e bata mais um pouco. Experimente e veja se precisa adicionar um pouco mais de algum destes ingredientes. Adicione os outros morangos e bata rapidamente (deixando ficar alguns pedacinhos).

Coloque nas forminhas e leve à geladeira por pelo menos 4 horas. Se quiser comer antes, leve ao congelador por cerca 45 minutos.

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Com o recheio, antes de ir para a geladeira

 

* Substituições e observações:

  • Os ingredientes, tanto da base quanto do recheio, preferencialmente devem estar à temperatura ambiente na hora do preparo. Não esqueça de derreter o óleo de coco em banho maria, caso ele esteja sólido.
  • Os morangos podem ser substituídos por quaisquer outras frutas vermelhas, como amoras, framboesas, mirtilos, cerejas, ou também um mix delas. Da mesma forma, a geléia de mirtilo pode ser trocada por outra de frutas vermelhas (lembre de escolher a mais pura possível, sem açúcar, mas também sem adoçantes artificiais, conservantes, corantes, etc.).
  • Caso seja difícil utilizar a polpa do coco verde, você pode substituí-la por castanhas de caju (hidratadas por cerca de 6 horas) ou abacate (irá modificar um pouco a cor, mas praticamente manterá a consistência cremosa, sem alterar tanto o sabor) ou creme de coco (a gordura que se acumula no topo do copo quando você coloca o leite de coco na geladeira) ou mesmo manteiga de coco (que é o coco seco processado até virar uma pasta cremosa – você pode fazer em casa, se tiver um bom processador, ou comprá-la pronta).
  • Pode-se colocar castanhas, nozes ou outras sementes oleaginosas no lugar das amêndoas (base). Ou fazer uns mix destas.
  • A uva passa pode ser substituída por outra fruta seca desidratada, porém, com alguma alteração do sabor (o que não quer dizer mais ruim né).
  • Para a base, eu utilizei coco seco fresco. Porém, você também pode usar o coco seco desidratado ralado sem açúcar, facilmente encontrado em qualquer mercado.
  • Essa receita rendeu 5 tarteletes (sobrou um pouquinho da farofa da base, a qual acrescentei ao iogurte depois). Elas devem ser mantidas na geladeira (a durabilidade provavelmente seja de até 4 dias).
  • Sugestão: levar ao congelador por cerca de 20 a 30 minutos antes de servir, caso deseje o recheio mais geladinho e consistente.
  • Sempre que possível, opte por alimentos orgânicos, locais e da safra.
  • Essa receita pode ser modificada conforme a sua situação ou gosto. Por exemplo, caso você não tenha acesso às frutas vermelhas na sua região, ou não estejam na safra, você tranquilamente pode modificar o sabor do recheio usando outras frutas, como manga, banana, laranja, limão… as possibilidades são infinitas! Use a sua criatividade e seja feliz! 😉

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Sugestão de Entrada: Barquinhos de Repolho Recheados

Oi Gente!

Depois de algum tempo sem postar, eis que eu surjo no carnaval né?! rsrs…

O post de hoje é uma sugestão de entrada fria, raw, leve e muito saudável (ótima para esse calor que está fazendo né!), mas que também pode ser até um acompanhamento para o jantar, ou mesmo um belisquete super nutritivo para o meio da tarde.

Barquinhos ou conchas de repolho recheado!

A primeira dica é destacar as folhas do repolho com calma, tentando não quebrá-las, lavar bem em água corrente, cuidadosamente, folha por folha, e após, rechear com o que a sua imaginação mandar.

Recheio

O recheio que eu mais curti até agora, e sugiro fortemente que vocês façam, é uma seleta com:

  • alface americana rasgada em pedaços pequenos
  • abobrinha crua picada em cubos
  • pimentão vermelho (também em cubos pequenos)
  • e brotos de trevo.

Misture a alface, o pimentão e a abobrinha em um bowl, e regue BEM DE LEVE com azeite de oliva e limão e uma pitadinha de sal. Enquanto marina (coloque na geladeira para dar uma geladinha), faça o molho.

Molho de Manga

  • aproximadamente 2/3 de manga palmer madura
  • 2 colheres de sopa de aceto balsâmico
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • água mineral ou filtrada
  • uma pitada de sal marinho, e pimenta do reino (opcional)
  • cebolinha picada (e/ou salsinha e coentro)

Bata no liquidificador os três primeiros ingredientes. Adicione, aos poucos, algumas colheres de água para bater melhor, e conforme for o seu gosto de cremosidade. Acrescente o sal e a pimenta. Prove e veja se está do seu agrado (cremosidade, temperos, etc.). Transfira para uma tigela e adicione os temperinhos verdes.

Agora é só montar! Para cada barquinho de repolho, coloque de uma a duas colheres do recheio, alguns brotos em cima, adicione o molho de manga e rale ou pique algumas castanhas do pará (para dar um crock crock e sabor especial).

Veja as fotos se não fica uma graça 😉

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Com o repolho claro, e com manga picada (sem o molho)

 

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E com o repolho roxo. Super colorido né 😉

 

Observações

  • Você pode substituir o repolho por alface americana (as folhas mais internas provavelmente fiquem no formato de concha) ou endívias.
  • Ao recheio, você pode adicionar cebola roxa picada bem fininha, ou fazer um mix com cenoura ralada + couve-flor bem picadinha + uva passa + molho de tahine hummm… #tribom também. Ou ainda rechear com guacamole (veja essa receita delícia do blog Receita de Viagem!). Deixe a sua imaginação voar!
  • Caso for consumir os barquinhos em lanches, uma super dica é acrescentar sementes ao recheio, como de girassol, abóbora, gergelim, amêndoas e nozes. Fazendo isso, você terá um lanche super nutritivo, rico em fibras, vitaminas, minerais, proteínas e gorduras saudáveis, e ainda low carb! Você terá saciedade por mais tempo, e seu corpo irá agradecer!
  • Sempre que possível, prefira vegetais orgânicos, regionais e da safra.

 

 

 

Dica de livro: Essencial – A Arte da Gastronomia sem Fogão

Hoje o post é para dar uma sugestão de livro que comprei na última Black Friday pela Amazon. Foi um surpresa ótima, pois nunca havia ouvido falar, fiquei um tempão escolhendo no site e as expectativas foram todas superadas (ainda mais pelo preço que paguei rsrs, pois normalmente está em torno de R$ 69,00, e eu paguei R$ 31 com frete free …).

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Essencial – A Arte da Gastronomia sem Fogão é um livro elaborado por dois chefs canadenses, David Côté e Mathieu Gallant, fundadores de uma empresa de produção de Kombuchá e pratos prontos saudáveis, a qual leva o nome de Crudessence (que também é o nome do livro original). Com mais de 180 receitas, o livro  apresenta basicamente pratos da culinária viva, passando por técnicas como germinação, fermentação, desidratação e marinadas.

As receitas vão desde sucos e smoothies até entradas, sopas, pratos principais, sobremesas… hummm… A maioria delas contêm fotos lindas e parecem super apetitosas! Além disso, todas as receitas são veganas e isentas de glúten e lactose, ideais para quem apresenta restrições e alergias alimentares. Diversas opções também são adequadas para pessoas alérgicas a castanhas e nozes.

É claro que já testei algumas receitas, algumas segui à risca, outras adaptei com os alimentos que tenho acesso, outras peguei apenas a ideia, mas mudei quase tudo hehe… Conforme eu for testando, pretendo ir postando e dando o meu parecer 😉

Seguem mais algumas imagens do livro para vocês também ficarem com vontade…

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Serviço

  • Livro: Essencial – A Arte da Gastronomia sem Fogão
  • Autores: David Côté e Mathieu Gallant
  • Ano: 2013
  • Editora: Alaúde

Geléia Raw de Frutas Vermelhas – Receita Vapt-Vupt

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Adoro essa geléia! Simplesmente ela é super prática de fazer, é crua / raw (conserva melhor seus nutrientes por não ser aquecida), sem açúcar e muito gostosa. Pode ser adicionada a iogurtes, bolos, panquecas, pães e até comer de colher 😉

 

Ingredientes:

  • 2 colheres de sopa de cranberries desidratados, que podem ser substituídos por mirtilos desidratados, ou um mix dos dois
  • água mineral ou filtrada
  • 1 xícara de frutas vermelhas: morangos, mirtilos, framboesas, amoras, etc. Novamente, pode-se fazer com um só tipo ou misturá-las
  • 1 a 2 colheres de sopa de suco de limão
  • uma pitadinha de sal marinho ou do himalaia
  • 1 colher de sopa de chia

 

Modo de Preparo:

Hidrate as frutas desidratadas em água morna (apenas o suficiente para cobri-las) e deixe por pelo menos 20 minutos para que fiquem macias.

Bata no liquidificador as frutas hidratadas com um pouco da água do molho (pouca quantidade mesmo, aproximadamente metade). Adicione as frutas vermelhas, o suco de limão e o sal e bata mais um pouquinho. Se necessário, adicione mais água do molho.

Você pode bater bastante para processar bem as frutas vermelhas ou bater pouco para deixar pedacinhos de frutas. Vai do seu gosto!

Despeje a geléia em um vidro com tampa e acrescente a chia. Misture bem com uma colher e leve à geladeira por pelo menos 1 hora.  It’s done!

Receita fácil, rápida, prática e delícia!

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Geléia raw de morango com iogurte de castanha de caju

 

 Benefícios das Frutas Vermelhas

Entre os principais benefícios nutricionais das frutas de cor vermelha está a presença de elevadas quantidades de antioxidantes. O ácido elágico e as antiocianinas presentes no morango, amora, framboesa, cereja, mirtilo, romã, cranberry, etc., combatem os radicais livres, fortalecendo assim o nosso sistema imunológico e ajudando a prevenir problemas cardíacos, câncer e outras doenças degenerativas.

 

Dicas: 

  • Ontem fiz novamente essa receita e adicionei algumas florzinhas de hibisco na água para hidratar os cranberries. Ressalta o gostinho das frutas e fica uma delícia!
  • Sempre que possível, prefira alimentos locais, da safra e orgânicos.

 

Notas:

Para mais informações sobre alimentação viva ou raw food acesse o post Alimentação Saudável: Raw Food.

Para outras receitas raw acesse:

 

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Como cobertura de bolo

Creme de Chocolate Branco

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Nunca gostei muito de chocolate branco. Todos aqueles que eu havia comido até começar a cuidar da minha alimentação eram extremamente doces e enjoativos, e claro, entupidos de tranqueiras.

Depois que comecei a fazer chocolate e estudar melhor sobre suas propriedades nutricionais, percebi que a manteiga de cacau, assim como a própria massa de cacau, e ao contrário do que muita gente pensa, também contém bastante antioxidantes e gorduras saudáveis. Porém, como consumir um chocolate branco carregadíssimo de açúcar, leite, conservantes, aromatizantes e tantas outras porcarias que são adicionadas aos chocolates brancos tradicionais aqui do Brasil?

Foi aí que surgiu a ideia de também fazer o meu próprio chocolate branco. Pesquisei em alguns sites, fiz alguns testes e modificações, e por hora, cheguei em uma receita deliciosa de um creme de chocolate branco. Bastante versátil, esse creme pode ser utilizado em coberturas e recheios de bolos e tortas, comer com frutas, panquecas, sorvete, ou até de colher.

Segue a receita e possíveis substituições 🙂

Ingredientes*:

  • 4 colheres de sopa de manteiga vegana de castanha de caju e/ou macadâmia
  • 30g de manteiga de cacau
  • 3 colheres de chá de açúcar de coco
  • uma pitadinha de sal do Himalaia ou marinho
  • uma pitada de baunilha em pó (opcional)

* ver substituições e observações abaixo da receita

Modo de Preparo:

Derreta a manteiga de cacau em banho maria.

Quando a manteiga estiver líquida, retire do banho maria e adicione os demais ingredientes. Misture bem com uma colher ou espátula ou utilize um liquidificador ou mixer.

Verifique se a doçura está do seu agrado.

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* Observações e Substituições:

  • Manteiga vegana de castanha de caju e/ou macadâmia: Se você ainda não conhece, essa manteiga nada mais é do que um creme puro das sementes oleaginosas indicadas. Pode ser feito em casa, processando muito bem as sementes (sem sal, e de preferência cruas) até soltar a gordura e virar uma pasta. Se você não tem um liquidificador ou processador potente, provavelmente você perderá a paciência (falo por experiência própria rsrs…), pois irá demorar bastante e precisará parar o aparelho algumas vezes para não queimar. Mas é uma opção! Porém, para facilitar a vida, atualmente já podemos encontrar algumas opções de marcas disponíveis para comprar. Eu utilizei a manteiga de Macadâmia Bliss da Bioporã (composta de castanha de caju e macadâmia).
  • Manteiga de cacau: Pode ser encontrada em lojas especializadas em produtos de confeitaria. Caso não encontre na sua cidade, google it!
  • Açúcar de coco: Caso não tenha disponível, provavelmente você pode substituí-lo por açúcar mascavo ou melado. Sugiro que, caso utilize o açúcar de coco ou mascavo e não utilize o mixer para misturar os ingredientes, você liquidifique um pouco o açúcar puro antes de misturar aos demais ingredientes.
  • Sal do Himalaia ou marinho: É só uma pitadinha mesmo. Servirá para ressaltar o sabor dos demais ingredientes.
  • Baunilha em pó (opcional): Se não tiver, você pode utilizar a própria fava da baunilha, ou até um extrato ou essência de baunilha. Coloque aos pouquinhos e experimente.
  • Se não for utilizar na hora ou não consumir todo o creme, não tem problema. Guarde em um vidro bem fechado em local fresco e escuro (não precisa colocar na geladeira). Quando for consumir novamente, apenas derreta o que for utilizar em banho maria para voltar a ficar cremoso.

Admito que esta não é uma receita barata. Aproveite para fazer em ocasiões especiais e para aquelas pessoas que você ama e que te faz feliz ❤

Bolinhos Low Carb de Amêndoas e Baunilha com Sabor de Infância

Oi gente!

Outro dia comentei no instagram que tenho bastante dificuldade para seguir receitas prontas. Sempre acabo substituindo algum ingrediente para melhorar algum aspecto nutricional. Always!

Por causa disso, e por não ter conhecimentos especializados em panificação, acabo errando diversas receitas de pães e bolos. Como evito bastante fazer receitas com glúten (principalmente de farinha de trigo) e com alto índice glicêmico ou elevadas quantidades de carboidratos, muitas vezes as mudanças não dão tão certo assim rsrs… Porém, quando eu acerto o ponto, é uma alegria só 😉

Esse bolo foi uma surpresa super legal para mim. Lembrou demaaais o bolinho inglês que a minha mãe comprava na padaria para eu levar de lanche para o colégio! #nandasaudosista. O que me deixou ainda mais feliz foi que eu consegui fazer a receita sem farinhas ricas em carboidratos e pobres nutricionalmente. Além disso, por ter utilizado quinoa, amêndoas e ovos, ficou um bolo protéico e praticamente paleo e low carb.

Bom, chega de enrolação e vamos à receita:

Ingredientes:

  • 3 ovos
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco
  • 1/4 de xícara de água mineral ou filtrada
  • 1 banana prata
  • 1 xícara de amêndoas cruas* ou farinha de amêndoas
  • 1/2  xícara de resíduo do leite de coco* ou farinha de coco
  • 3 colheres de sopa de quinoa em flocos
  • 1/4 de colher de chá de baunilha em pó*
  • uma pitada de sal marinho
  • 2 colheres de sopa de açúcar de coco*
  • 1 colher de sopa de vinagre de maçã
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio*
  • mirtilos congelados ou morangos (opcional e a gosto)

*ver observações e substituições abaixo

Instrumentos utilizados:

Forno, liquidificador, 9 a 10 forminhas de cupcake (eu utilizei 6 dessas forminhas de silicone + 1 redondinha de fundo removível)

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Esse é o tamanho da forma de fundo removível. Veja a proporção em relação a minha mão. Muito meiga né?!

Modo de Preparo:

Aqueça o forno à 180 graus Celsius.

Primeiramente, bata os ovos com a banana, o açúcar e o óleo de coco (se estiver sólido, derreta em banho maria) no liquidificador. Como eu não sabia a consistência que ficaria depois de adicionar os ingredientes secos, eu adicionei a àgua apenas no final, mas acredito ser mais indicado adicionar junto nessa primeira mistura.

Adicione a quinoa em flocos e bata mais um pouco. Acrescente a farinha de amêndoas e o resíduo/polpa do leite de coco (veja substituição a seguir). Bata bem.

Coloque uma pitada de sal marinho, a baunilha e prove se está doce o suficiente para o seu gosto. Para mim ficou ótimo nessa quantidade. E como a banana também adoça um pouco, não é necessário adicionar tanto açúcar. Verifique a necessidade de acrescentar mais água.

Adicione o vinagre e o bicarbonato e bata mais um pouquinho, apenas para misturar.

Coloque nas forminhas que desejar. Neste momento, eu adicionei uns 3 a 4 mirtilos congelados em cada bolinho, fica muito bom! Você também pode adicionar outras frutas, frescas ou secas, nozes ou mesmo chocolate picado. Pode levar ao forno agora…

Para mim demorou cerca de 40 minutos para assar, mas isso depende bastante de cada forno, do tamanho da forma…. Acho interessante fazer o teste do palito a partir dos 30 minutos.

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Com cobertura de geléia raw de frutas vermelhas e manteiga de coco

* Observações e Substituições:

Amêndoas cruas ou farinha: Você pode comprar a farinha pronta ou também fazer a sua própria farinha em casa, processando bem as amêndoas no liquidificador – sim, essa é a farinha que você encontra para comprar. Fica ao seu critério. No meu caso, eu havia deixado as amêndoas cruas de molho para fazer leite de amêndoas, mas só utilizei a metade da xícara para esse objetivo. Dessa forma, utilizei para o bolo (em substituição à farinha em si) 1/2 xícara da polpa de amêndoas do que sobrou do leite, e a outra 1/2 xícara que eu processei bem no liquidificador.

Resíduo do leite de coco ou farinha: Como você deve estar percebendo, sempre acabo reaproveitando o que sobra dos leites vegetais né 🙂 Está aí mais um dos pontos a favor de se fazer o próprio leite hehe… Se você não tem esse costume, não tem problema, você pode utilizar uma farinha de coco tradicional. Agora, caso tenha interesse (acredite, não é tão difícil quanto parece, e vale muito a pena, tanto para a saúde quanto para o paladar!), aqui no blog você encontra 2 posts específicos sobre como fazer leite de coco e leite de castanha-do-pará (para fazer o leite de amêndoas, siga o mesmo processo do leite de castanhas).

Baunilha em pó: Sem dúvida, essa é uma das maravilhas mais maravilhosas do mundo! rsrs…  Porém, infelizmente nunca encontrei por aqui. Como era um dos meus sonhos de consumo, pedi para um amigo trazer de Paris para mim. Caso você não tenha essa mesma sorte (de ter um amigo prestativo e que viaje com frequência) você pode utilizar a própria fava da baunilha (melhor opção) ou um extrato ou essência de baunilha. Acredito que 1 colher de sopa faça o trabalho.

Açúcar de coco: Você pode encontrar os benefícios do açúcar de coco aqui neste post. Preferencialmente, utilize ele mesmo, pois realmente é a melhor opção. Caso não tenha acesso ou não possa comprar, provavelmente você pode substituí-lo por açúcar mascavo ou demerara. Por favor, esqueça o açúcar branco!

Bicarbonato de sódio: Utilizo o bicarbonato em substituição ao fermento químico pelo fato deste último conter alumínio e amido transgênico (não conheço opções free aqui no Brasil). Para essa receita essa quantidade está ótima, se for adicionar em outras, sempre tenha o cuidado de não colocar muito bicarbonato, pois às vezes pode ficar um gosto residual (sim, já fiz isso algumas vezes hehe).

Espero que vocês façam e gostem desse bolo tanto quanto eu. E tomara que também sintam um sabor de infância de bolinho inglês ❤

Dieta Mediterrânea

Alimentos da dieta mediterrânea - No Sugar Foods

Sempre tem uma dieta do momento, a que está sendo mais comentada e testada. Nos últimos tempos, uma das mais referenciadas é a Dieta Mediterrânea. Veja o que ela inclui e seus principais benefícios para a saúde.

A culinária das regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo é rica e composta por uma gama de tradições culinárias que privilegiam os produtos locais e frescos.

Entre algumas das receitas mais conhecidas dessa dieta que é Patrimônio Mundial da Unesco, estão o Babaganuche, a Pasta ala Norma, a Açorda de Gambas… enfim, uma infinidade de pratos tradicionais, elaborados a partir de frutas, legumes, peixes, carnes magras, grãos, nozes, azeites e hortaliças.

Massa de tomates frescos - No Sugar Foods

Confira as principais características da Dieta Mediterrânea:

– é uma dieta saudável e equilibrada;

– baseia-se em produtos frescos e da estação;

– defende o uso de alimentos produzidos na região;

– substitui manteiga por azeite de oliva, que é rico em ácidos graxos monoinsaturados;

– alimentados temperados com ervas e especiarias naturais e não industrializadas;

– uso reduzido de sal;

– indica o consumo de vinho tinto com moderação;

– restringe o consumo de carne vermelha, privilegiando peixes e frutos do mar.

Além do padrão alimentar, a dieta mediterrânea constitui um estilo de vida. Ela valoriza o consumo de produtos típicos da região, prioriza a elaboração de receitas tradicionais e incentiva a partilha de refeições. A saúde não só depende da alimentação saudável, mas também da realização de exercícios físicos diários e moderados.

Pirâmide alimentar da Dieta Mediterrânea - No Sugar Foods

Principais recomendações para quem deseja seguir a Dieta Mediterrânea:

– Use azeite de oliva com moderação, evitando os demais óleos;

– Consuma muitos alimentos de origem vegetal. Frutas, verduras e legumes serão a maior parte da alimentação;

– Pão e derivados de cereais devem fazer parte da alimentação diária, dando preferência aos integrais;

– Procure por alimentos frescos e da estação. Evite os processados e industrializados;

– Consuma diariamente pequenas quantidades de laticínios, como iogurte e leite;

– Evite o consumo de carnes vermelhas e processadas, como as salsichas;

– Consuma muitos peixes e frutos do mar. Os ovos podem entrar na cota das proteínas, mas com moderação;

– Tome muita água e um pouco de vinho;

– Faça exercícios físicos todos os dias.

Fontes:

Gusto Blog

Ap Dietistas

OBS.: Esse texto tem finalidade informativa e apresenta as principais características a respeito da dieta mediterrânea. Como todas as demais dietas, possui aspectos interessantes a serem seguidos por algumas pessoas, porém, pode não ser a melhor opção para outras. Procure um nutricionista que possa lhe recomendar a alimentação ideal para o seu organismo.

Receita de Sopa de Tomate Assado

Sopa de tomate - No Sugar Foods

Receita bem fácil e saborosa, que cai muito bem nos dias mais frios!

Veja como é fácil e prático fazer esta Receita de Sopa de Tomate Assado! Porção para duas pessoas. Com dicas de acompanhamento.

Ingredientes

– 6 tomates grandes;

– 2 cebolas pequenas;

– 1 talo de salsão (pode usar a parte mais escura e de boa aparência);

– 2 dentes de alho;

– Sal marinho, açúcar, pimenta e azeite de oliva extra-virgem;

– Tomilho fresco;

– Aspargos ou pão e quejo para acompanhar.

Preparando sopa de tomate assado - No Sugar Foods

Modo de preparo

Lave e corte os tomates em 4 partes e remova o talinho verde. Descasque as cebolas e corte em 4 partes. Descasque  alho. Lave bem o alho poró, remova a parte mais dura das pontas verdes e a raiz. Corte em pedaços e juntos todos os legumes em uma assadeira.

Regue os alimentos com um pouco de azeite de oliva, apenas o suficiente para que estejam untados. Salpique uma pitada de sal e outra de pimenta, além de tomilho fresco em quantidade ao seu gosto.

Leve ao forno em fogo em temperatura máxima de 180 graus. Se tiver tempo, reduza para 150. Asse por aproximadamente 30 minutos, ou até que todos os legumes estejam cozidos e começando a dourar.

Quando estiverem assados, leve os legumes para o processador e bata até que tenha formado um caldo denso. Se desejar, peneire para remover sementes. Leve ao fogo e ajuste sal e pimenta a seu gosto e coloque um pouco de açúcar (uma colher de chá) para remover a acidez.

Sopa de tomate assado - No Sugar Foods

Para acompanhar: o acompanhamento mais tradicional da sopa de tomate é a torrada recheada apenas com queijo. Mas esta sopa combina muito bem também com aspargos verdes grelhados ou outros legumes refogados. Para deixar mais crocante e saudável, adicione Granola Artesanal Salgada No Sugar Foods.

Aspargos grelhados - No Sugar Foods

Coletivo Aldeia no Festival Brasileiro de Música de Rua

Oi gente,

Esse final de semana aconteceu mais um Coletivo Aldeia, edição #tres. Dessa vez, o nosso bazar esteve junto com o Festival Brasileiro de Música de Rua, na Estação Férrea de Caxias do Sul, um local histórico para a nossa cidade. Muita diversão, música, arte e food trucks. E claro, as deliciosas e saudáveis granolas e chocolates da No Sugar Foods também estiveram por lá 😉

Tivemos o lançamento de dois novos sabores de granolas: Granola Artesanal Salgada de Lemon PepperGranola Artesanal de Sementes, Frutas Secas e Baunilha. Além disso, a versão 64% cacau da nossa Cocada de Chocolate fez o maior sucesso.

Um agradecimento especial aos organizadores do evento, ao pessoal do nosso Coletivo #SomosUm e a todos aqueles que compareceram para nos prestigiar!

Confira algumas fotos do evento:


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Macarrão de Abobrinha Raw com Molho Puttanesca

Macarrão Raw Puttnesca - No Sugar Foods

Uma receita viva e deliciosa, especialmente para quem é vegetariano: Macarrão de Abobrinha Raw com Molho Puttanesca! Testem e me digam se não é realmente uma delícia?!

Porção para 4 pessoas. Se preferir, diminua pela metade a quantidade de ingredientes. O preparo é muito fácil!

Você vai precisar de…

– 4 xícaras de tomate picado;

– 1/2 xícara de azeitona preta sem caroço;

– 1/4 de xícara de cebola branca picadinha;

– 1/4 de xícara de sopa de azeite de oliva extra-virgem de boa qualidade;

– 1 colher de sopa de azeite de oliva extra-virgem de boa qualidade, para finalização;

– 3 colheres de sopa de alcaparras;

– mangerona, manjericão, tomilho e salsa picados, em quantidade conforme seu gosto pessoal;

– 3 dentes de alho;

– pimenta preta moída na hora;

– 4 abobrinhas grandes;

– 1/4 de xícara de pinole.

Como fazer…

Corte os tomates em cubos pequenos. Corte os temperos verdes grosseiramente. Descasque e esmague os dentes de alho. Misture o tomate, as azeitonas, a cebola, os temperos verdes, as alcaparras e o 1/4 de azeite e leve à geladeira para marinar por pelo menos, 2 horas, em vasilha coberta por uma tampa ou plástico filme.

Lave as abobrinhas, seque e mantenha a casca. Corte em tiras de mais ou menos 1 cm de largura, deixando em formato similar ao fettuccine (corte no comprimento!). Um descascador de legumes é perfeito para isso. Coloque em um escorredor de massa e deixe escorrer a água natural da abobrinha por 15 ou 20 minutos. Após esse período, seque com um papel toalha o excesso de água.

Quando o molho marinado estiver pronto, divida o macarrão de abobrinha em 4 porções e regue com o molho. Finalize com um pouco mais de azeite e os pinoles. Se preferir (já que os pinoles no Brasil custam o olho da cara…) use nozes!

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Benefícios nutricionais… 

Sendo um alimento de baixíssimo valor calórico, o consumo de abobrinha é bastante indicado em dietas para emagrecer. Porém, a sua ingestão oferece muito mais do que isso. A abobrinha é rica em vitaminas A e do complexo B e minerais como magnésio, potássio e fósforo. De fácil digestão, e por ser ótima fonte de fibras alimentares e água (cerca de 90% de sua composição), ela é recomendada no tratamento da constipação intestinal.

Lembrete: a abobrinha pode ser consumida crua sem problemas e desta forma, muitas de suas propriedades nutritivas serão mantidas. Esta é uma receita raw e por isso ela não é cozida. Mas se preferir, pode refogar o macarrão na manteiga ou óleo de coco (brevemente!) ou cozinhar na água. Mas tome cuidado, para que não perca sua consistência e seus nutrientes!

* Observações:

  • Utilize alimentos orgânicos e da época sempre que possível.
  • Esta receita é altamente recomendada para dietas low carb ou paleo, assim como para celíacos ou pessoas que fazem restrição ao glúten.
  • Por já conter bastante sódio nas azeitonas e alcaparras, não é necessário acrescentar sal adicional à receita.